*Retiro cuidadosamente o lençol empoeirado que encoberta o blog* (sim, cuidadosamente. Não vamos ser como o pessoal dos filmes e etc. que retira os lençóis que se encontram sobre os móveis já há 500 anos com uma bruteza absoluta. Ou como gajos que tiram, com um único puxão, a toalha da mesa com a loiça toda lá em cima. Uma pessoa alérgica ao pó morria logo sufocada. A não ser que se queira cometer um homicídio. Por falar nisso, ideia de sketch – um gajo a ser interrogado/torturado e não está a colaborar. “Ah não falas? Então toma lá”, põe um gato, flor (qualquer cena que o gajo seja alérgico) mesmo à frente do nariz. Devia abrir um daqueles sites de banco de imagens mas “banco de ideias de sketch”. Vou ao Shark Tank com essa ideia: “Tubarões (sim no Shark Tank tuga os candidatos referem-se assim aos possíveis investidores), quero o vosso cu e 5 cêntimos para ir para a frente com esta ideia”. Tubarão: “Vou fazer uma contra-proposta: Continuo a dar o meu cuzinho mas quero 5% em “royáltis””. (vejam um pouco do programa tuga e vão perceber essa dos “royáltis” - eu e a minha mania de querer que toda a gente perceba as minhas saídas. Acho que para mim humor subtil não dá xD))
Eu tenho um problema. Não sei o que faça com as minhas mãos. Não, não me foi diagnosticado cleptomania, apenas em certas situações não sei onde ponha as mãos e no fogo não há-de ser. Quando estou a falar com alguém, num concerto, numa apresentação ou até mesmo só quando estou a andar na rua não sei se mantenho as mãos ao lado do corpo, se ponho as mãos nos bolsos, se cruzo os braços… Talvez se não pensasse nisso não me fizesse confusão. Por exemplo, ontem fui ao dentista e lá então é que não sei mesmo o que fazer. Normalmente costumo-me por tipo cadáver no caixão (que é como algumas pessoas se devem sentir no dentista. Por acaso não é o meu caso): mãos com os dedos entrelaçados sobre a barriga. (agora que penso nisso talvez nos cadáveres seja mais só uma mão em cima da outra e não com dedos entrelaçados. Iria dar um certo trabalho ao gajo que prepara os corpos. Por falar nisso, esses gajos devem sofrer um bocado quando lhes perguntam o que é que eles fazem da vida. Para já é um bocado creepy, lembra-me logo os psicopatas que matam as vítimas e põem-nas todas pipis só porque para eles é giro (talvez tenha visto séries tipo CSI durante muito tempo da minha vida). Isso faz-me pensar que essas pessoas deviam ser como que uns stylists mas dos mortos, tipo esquadrão G (e é G mesmo de gay – “Cinco fantásticos homens gays que têm uma missão difícil: melhorar o dia a dia de homens heterossexuais que vivem sem quaisquer cuidados com a sua aparência, a casa ou a sua vida social.”) mas com M. Imagino um gajos desses com uma pessoa que tenha perdido alguém: “Olhe tenho aqui um fato que realça a cor dos olhos do falecido”, *Plano de câmara para o morto que obviamente se encontra de olhos fechados*, “Bem se calhar não. Ah já sei, um anjinho disse-me durante o sono que a tendência no paraíso são estes casacos de pele genuína” ao que responde o ente do falecido “Ele batia na mulher”, “Ah, melhor ainda. Eu assisti por sonho, convidada pelo próprio belzebu, ao último desfile Outono/Inverno do inferno. Nunca percebi o porquê das distinções de estações do ano visto estar lá sempre um calor dos “diabos”. Hahahahah eu tenho tanta piada”, o ente do falecido fica com cara de cu seja lá que tipo de cara seja essa. O stylist continua: “Desfilaram coletes suicidas, colarinhos brancos….”, “Deixe estar, ele sempre disse que queria levar vestido para a cova o fato que levou para o casamento. Realmente é mal-empregado só se usar uma vez”.)
(o negrito nos parênteses foi propositado. Para ninguém se perder xD)
Digam-me, como é que vocês se põem na cadeira do dentista? Ou nem sequer pensam nisso?
Uma nota sobre estes atentados terroristas: porque raio pessoal de toda a parte do mundo se torna jihadista? Qualquer dia esses gajos inventam um programa de TV tipo Ídolos mas para encontrar o jihadista perfeito. Em vez de ser “So you think you can dance” é talvez “So you think you can explode”. Coreógrafo com sotaque à Marco de Camillis: "Fiz uma coreografia linda tendo como fundo um lugar público atulhado de gente e com um final explosivo”, e pisca o olho. A performance dá-se. No final todos aplaudem e um dos integrantes do júri com bocados do candidato sobre a mesa dá a sua opinião “Eu se tivesse no teu lugar não tinha coragem (o júri do The voice gostam muito de dizer isto). Foi lindo, de cortar a respiração (literalmente)”. O único senão deste programa seria o facto de ninguém chegar à final.
Se ficaram ofendidos com o último parágrafo lembrem-se que sem sentido de humor é tudo muito mais difícil.
Ainda não sei se volto a colocar o lençol no blog. Mas de qualquer forma saudinha para vocês todos!